Pablo Escobar, conhecido por ser um dos maiores traficantes de drogas da história, também ficou famoso por sua extravagância, incluindo a construção de um zoológico particular em sua propriedade “Hacienda Nápoles”, no oeste da Colômbia. Entre os animais que faziam parte de sua coleção, estavam quatro hipopótamos, trazidos supostamente da África ou dos Estados Unidos.

Quando Escobar foi preso pelas autoridades colombianas em 1991, a propriedade foi confiscada, e os animais foram deixados livres para vagar pela região. No entanto, essa liberdade acabou tendo consequências imprevisíveis. Os hipopótamos de Escobar se adaptaram ao ambiente local e, desde então, se multiplicaram, chegando a uma população de cerca de 80 indivíduos.

Embora possam parecer inofensivos, os hipopótamos são considerados uma espécie invasora e representam uma ameaça à biodiversidade da região. Além disso, há preocupações com a segurança humana, uma vez que esses animais podem ser bastante agressivos.

As autoridades colombianas estão enfrentando um dilema sobre o que fazer com esses hipopótamos. Há um debate em andamento sobre se eles devem ser abatidos ou mantidos vivos, mas a questão é complicada pelo fato de que eles são considerados por muitos como um símbolo da fauna local.

Enquanto isso, a população de hipopótamos continua a crescer, e os especialistas temem que a situação possa sair ainda mais do controle. A história dos hipopótamos de Escobar é um lembrete das consequências imprevisíveis que podem surgir quando os seres humanos tentam controlar a natureza.