MP denuncia homem acusado de se passar por pai de santo para cometer crimes sexuais em Aparecida

Crimes, previstos nos artigos 213, parágrafo 1º, e 215, do Código Penal, foram praticados entre novembro de 2021 e julho de 2022

O Ministério Público de Goiás (MPGO) ofereceu denúncia contra Gleidimar Primo da Silva, de 46 anos, por estupro e prática de atos libidinosos mediante fraude contra três mulheres, em Aparecida de Goiânia. Os crimes, previstos nos artigos 213, parágrafo 1º, e 215, do Código Penal, foram praticados entre novembro de 2021 e julho de 2022. 

As vítimas eram frequentadoras de uma casa de umbanda no município, onde o denunciado se apresentava como pai de santo, mesmo sem estar cadastrado na Federação de Umbanda e Candomblé de Goiás (Fuceg). 

De acordo com o promotor de Justiça Milton Marcolino dos Santos Júnior, titular da 2ª Promotoria de Justiça (PJ) de Aparecida de Goiânia, Gleidimar se utilizava da religião e da fragilidade das mulheres que estavam ali em busca de ajuda espiritual para praticar os crimes contra a dignidade sexual. No inquérito policial conduzido pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Aparecida (Deam), as vítimas relataram como os crimes foram praticados.

Uma das práticas do denunciado era ordenar à mulher que fosse até o banheiro da casa de atendimento sob o pretexto de passar por um banho de descarrego. Segundo as vítimas, ele pedia que elas relaxassem durante os atos para que a entidade pudesse ajudá-las, caso contrário, não seriam atendidas.

Além de atos libidinosos, Gleidimar teria praticado conjunção carnal com duas delas, submetendo-as, inclusive à prática de sexo oral nele. O homem segue preso, em Aparecida de Goiânia.

As informações são da Assessoria de Comunicação Social do MPGO

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