UFG anuncia ciclovia para ligar os Câmpus Colemar e Samambaia
Previstas para iniciar em setembro, obras serão feitas em parceria com a Prefeitura e a Câmara Municipal
A Universidade Federal de Goiás (UFG) dá um passo importante na política de mobilidade: junto à Prefeitura de Goiânia e à Câmara Municipal, a gestão da Universidade confirma para setembro de 2022 o início das obras da ciclovia que interligará o Câmpus Colemar Natal e Silva ao Câmpus Samambaia. O corredor de 8km entre o Setor Universitário e a Vila Itatiaia será uma opção a mais para aqueles que utilizam a bicicleta como meio de transporte ou para ciclistas iniciantes que queiram aderir à prática.
O recurso para o projeto, que está em fase de orçamento e já adaptado pela equipe técnica da Secretaria Municipal de Mobilidade, virá por meio de emenda parlamentar do vereador Anselmo Pereira destinada para a implantação da ciclovia.
O Escritório de Projetos Arquitetônicos da Faculdade de Artes Visuais (FAV) da UFG desenvolve há alguns anos um projeto de ciclovia que liga os dois câmpus.
O projeto voltou a ser apresentado para representantes da Prefeitura de Goiânia, em reuniões com a Secretaria de Governo e Secretaria de Mobilidade, realizadas em junho e julho. O objetivo era que ele fosse incluído no plano municipal de mobilidade urbana da capital.
Na última reunião, realizada já em agosto, os gestores da UFG e da Prefeitura alinharam ações e datas de realização: “a ideia é criar as condições para que se inicie, já no mês de setembro, a construção da ciclovia e a previsão de inauguração combinada na reunião é 14 de dezembro, dia do aniversário da UFG”, afirmou a reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima.
Além do projeto básico de urbanismo de infraestrutura cicloviária, o coordenador do Laboratório de Projetos da FAV, Camilo Amaral, já havia apresentado em reuniões anteriores alguns dados que comprovam a necessidade e os benefícios que a implementação de deslocamentos sustentáveis podem trazer para Goiânia e sua população. Entre eles estão o tempo de deslocamento, a ‘vocação’ para o uso de bicicletas devido ao relevo e o número crescente de automóveis na cidade. O projeto prevê uma extensão de mais de 8km de espaço destinado aos ciclistas e a valorização de áreas urbanas, além de aproveitamento do potencial turístico.
Camilo também destacou que Goiânia é uma cidade que possui vantagens para a implementação de ciclovias, como a topografia plana e um uso de bicicletas acima da média nacional, embora o município ainda tenha pouca infraestrutura para acomodar os usuários. “Entendemos que é um projeto chave. Nós temos hoje, na UFG, um perfil de estudantes com maior dificuldade econômica e as ciclovias seriam muito importantes para o uso deles”, complementou.
Com informações da Secom / Reitoria Digital
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