O principal eixo estratégico do plano de propostas – denominado “Pleno Emprego” – que o jovem Felipe Cecílio (MDB), pré-candidato a deputado federal, apresentará aos eleitores goianos após as convenções partidárias passa pela geração de empregos – a curto prazo – para a população economicamente ativa.

Via de regra, explica Felipe Cecílio, o “Pleno Emprego” – que também nomeia uma tese das ciências econômicas – costuma figurar como meta de gestores do Poder Executivo. “Mas é possível que o Legislativo também atue neste sentido. É algo factível. Precisamos maximizar a criação de vagas e aqueles que buscam um trabalho o terão, ainda que seja algo alheio à sua formação inicial”, detalha o pré-candidato do MDB.

“Entrei para a vida pública com o claro objetivo de viabilizar este projeto”, enfatiza o jovem emedebista.

Inclusive, nesta terça-feira, 19, ele reúne-se com economistas e outros especialistas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC) – faculdades em que estudou – para acertar os detalhes finais do “Pleno Emprego”.

“Goiás tem índice médio de desemprego de 9%. Isso significa quase 350 mil pessoas sem trabalho. No Brasil, aquele índice ultrapassa 11%, mas já chegou a 14,9% no primeiro trimestre de 2021. Além disso, pesquisa recente que circulou no estado revela que a inflação e a fome são as atuais preocupações da maioria dos goianos”, ilustra Felipe Cecílio. “Neste cenário, o ‘Pleno Emprego’ torna-se indispensável para mudarmos esta realidade”, complementa.

Moradias populares
Segundo o jovem emedebista, há várias iniciativas em seu plano de propostas que alicerçam o “Pleno Emprego”. Uma delas é o investimento maciço, por parte do poder público, na construção de moradias populares. “A construção civil já chegou a configurar – em 2022 – no segundo lugar como setor que mais gera empregos”, diz.

É justamente aí que ele aproveita para resgatar a atuação do avô Mauro Miranda, ex-deputado federal constituinte e ex-senador (MDB), no Congresso Nacional.

“Foi ele o responsável por apresentar e articular a aprovação – unânime – da Proposta de Emenda à Constituição que incluiu o direito à moradia no artigo 6º, que versa sobre os Direitos Sociais dos brasileiros, na Carta Magna”, destaca Felipe. Mauro Miranda também teve papel decisivo na criação do Estatuto das Cidades, sancionado pelo então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, em 10 de julho de 2001.

“Estas [ações específicas do avô citadas acima] foram as bases que, posteriormente, fizeram com que representantes do Poder Executivo construíssem casas para os mais carentes de forma mais rápida e menos burocrática”, conta Felipe. “Neste contexto, cito até mesmo o ‘Minha Casa, Minha Vida’”, acrescenta.

Ainda de acordo com o pré-candidato do MDB, criar as melhores condições possíveis para que os investimentos na construção civil aumentem consideravelmente – fortalecendo e consolidando o “Pleno Emprego” – é apenas uma entre várias estratégias a serem encampadas na Câmara dos Deputados. “As pessoas querem e precisam trabalhar. Querem levar sustento para suas casas e mais qualidade de vida para suas famílias. Facilitar e acelerar este processo é nossa obrigação”, conta Felipe.