1ª morte por Chikungunya em Goiás, em 2022, é confirmada pela SES-GO

Número de casos registrados só no primeiro semestre deste ano é 5 vezes maior do que na comparação com mesmo período de 2021

A primeira morte por Chikungunya foi em Goiás foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta sexta-feira, 8. De acordo com as informações divulgadas pela Pasta, a vítima é uma mulher, de 27 anos, de Aparecida de Goiânia.

A SES informou que a morte é investigada pela Pasta.

O boletim da secretaria mostra que houve um aumento de casos da doença em Goiás, principalmente entre os anos de 2015 e o ano corrente.

Este ano, por exemplo, foram registrados mais de 3.041 casos entre confirmados e notificados, o que representa um aumento neste ano de aproximadamente 300% no número de casos da doença, em comparação com 2021, quando foram registrados pela SES cerca 570 casos.

Os indicadores da Saúde mostram que os casos confirmados de chikungunya em Goiás estão concentrados em 76 cidades municípios. Outras 128 cidades não tem nenhum caso confirmado e 42 têm apenas suspeitas.

Sintomas

Os primeiros sinais podem variar um pouco de caso para caso, e entre homens e mulheres. Mas, os sintomas típicos da chikungunya são:

  1. Febre alta repentina, superior a 39º C;
  2. Intensa dor e inchaço nas articulações;
  3. Pequenas manchas vermelhas na pele, incluindo nas palmas das mãos e nas plantas dos pés;
  4. Dor nas costas e nos músculos;
  5. Coceira por todo o corpo ou somente nas palmas das mãos e plantas dos pés, podendo haver descamação nestes locais;
  6. Cansaço excessivo;
  7. Hipersensibilidade à luz;
  8. Dor de cabeça constante;
  9. Vômito, diarreia e dor abdominal;
  10. Calafrios;
  11. Vermelhidão nos olhos;
  12. Dor atrás dos olhos.

Nas mulheres, surgem especialmente manchas vermelhas no corpo, vômito, sangramentos e feridas na boca. Enquanto nos homens e nas pessoas idosas, o mais comum é surgir dor e inchaço nas articulações, além de febre.

Com informações do site do Diário da Manhã e do portal Metrópoles

Comments

Be the first to comment on this article

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Go to TOP