O agronegócio em Goiás é o setor que mais se destaca nacionalmente, fazendo do estado um importante pólo de distribuição de alimentos e insumos para o Brasil e o mundo. Tamanha grandeza tem despertado interesse e alavancado um número grande de mulheres no setor.

Há alguns anos elas também tem buscado capacitação e se envolvem nos empreendimentos rurais e também nos temas ligados ao setor. Ainda que em um ambiente ocupado por homens, o trabalho de algumas goianas tem gerado resultados para o agronegócio em Goiás.

Na coordenadoria do Núcleo Feminino de Pecuária em Goiânia (NFPGO) temos o brilhante trabalho de Janaína Flor, gerindo com muita competência temas técnicos e políticos. Ligada à advocacia no agronegócio encontramos Lorena Silvério, com uma longa trajetória em defesa dos direitos dos trabalhadores do campo.

E nessa seara destaca-se o trabalho de uma goiana que reúne em si qualidades e competências na gestão, advocacia, empreendedorismo e claro, agronegócio: Carolina Pereira, hoje pré-candidata a deputada federal pelo partido Republicanos.

Carolina foi conselheira da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA) por dois mandatos, vice diretora social, a primeira mulher a presidir Conselho Consultivo da entidade, presidente do Procon Goiânia, diretora na Acieg e coordenadora geral do Plano Diretor de Goiânia.

Criada na fazenda, assumiu desde a adolescência a administração da propriedade, que criava gados de elite. Para isso, Carolina se especializou tecnicamente na área e só alguns anos depois seguiu seu sonho de advogar, atividade que desempenhou não apenas no campo, mas também em defesa do direito dos animais.

Carolina Pereira é uma grande aposta, e pode ser a primeira mulher goiana ligada ao agro a assumir um cargo político deste tipo, sobretudo após a desistência de José Mário Schreiner – principal nome do segmento até então – de concorrer às eleições este ano.

Para a pré-candidata, “a presença da mulher no agro é forte, mas é invisibilizada. Eu quero dar luz a esse trabalho e fazer o estado crescer não somente no agronegócio, mas também na agroindústria.”