“Cash Delivery está morta”, diz Marconi, ao confirmar que analisará apoio de candidatura ao governo

“Se tem algo que aprendi na vida é não ter medo de enfrentar adversidades e lutar por aquilo que acredito”, afirma o tucano

Ao comentar a última decisão judicial sobre a operação Cash Delivery, realizada em 2018, em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 16, o ex-governador de Goiás e presidente do PSDB estadual, Marconi Perillo, disse que a ação teve o único objetivo de persegui-lo e de humilhá-lo politicamente. Aproveitou para reforçar sinais de disposição para disputar o governo de Goiás nas eleições deste ano, mas que antes irá analisar a vontade dos aliados e dos eleitores para decidir entre governo e Senado.

À imprensa, Marconi disse que pretende lutar judicialmente contra promotores de Justiça que, segundo ele, o perseguiram politicamente. O tucano apontou que entrou com ação no Conselho Nacional do Ministério Público para que promotores goianos sejam punidos por “vinculações políticas” e por “não serem isentos”.

“Fica muito claro que houve uma sórdida armação política com um único objetivo que era me derrotar como candidato ao Senado. Não fui o único citado: Iris Rezende, Maguito Vilela, Daniel Vilela e governador Ronaldo Caiado foram citados como ajuda financeira de Caixa 2. Por que fizeram essa trama somente contra mim? Está mais do que claro que foi uma sujeira enorme. No mínimo não deveria ter feito dois pesos e duas medidas. Me prejudicar e me humilhar politicamente. E conseguiram à época”, criticou.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, acatou parcialmente pedido da defesa do ex-presidente da Agetop e decidiu retirar denúncias da Operação Cash Delivery da Justiça Federal. Assim, o processo passa a ser analisado pelo Justiça Eleitoral. Gilmar Mendes acatou parcialmente pedido de habeas corpus da defesa de Jayme Rincón e entendeu que a Justiça Federal não tem competência para apreciar a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal em 2019, sob resultado da Operação Cash Delivery.

Futuro
Questionado sobre as eleições de 2022, Marconi destacou: “Cerca de 80%, 90% das lideranças querem que eu seja candidato ao governo. E as pesquisas indicam que uma parte maior quer que eu seja candidato ao Senado e uma menor que seja ao governo. Vou ver mais adiante o melhor caminho”, afirmou. Disse ainda que a história do PSDB credencia o partido a ter candidatura ao Palácio e que nunca temeu “adversidades nem máquinas poderosas”.

“Quem me conhece sabe que sou resiliente, tenho coragem para enfrentar desafios e sempre fui uma pessoa determinada”, afirmou. O tucano disse ainda que, na história política recente de Goiás, apenas dois líderes enfrentaram e venceram máquina forte dos governos estadual e federal: ele próprio e Iris Rezende. “Se tem algo que aprendi na vida é não ter medo de enfrentar adversidades e lutar por aquilo que acredito”, disse.

Com informações da Assessoria de Comunicação do ex-governador Marconi Perillo

Comments

Be the first to comment on this article

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Go to TOP