Professores encerram greve na rede municipal de educação de Goiânia

Categoria acatou nova proposta apresentada pela Prefeitura que prevê reajuste de 15%

Em assembleia da categoria realizada nesta terça-feira, 12, os professores da rede pública municipal de Educação deliberaram pelo fim da greve – que durou 29 dias – e a retomada das aulas ainda esta semana nas escolas e nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs).

Os profissionais, que se reuniram na Praça do Trabalhador, acataram nova proposta de reajuste salarial apresentada pela Prefeitura de Goiânia e que, agora, vai tramitar pela Câmara de Vereadores para que, posteriormente, seja sancionada pelo prefeito Rogério Cruz.

Os itens da proposta acatada pelos professores são:

– Pagamento do piso para categoria P1 com aumento de 33,24%;

– Para a categoria P2, o reajuste será de 15,10%, que será pago em duas parcelas: uma de 10,16% em abril e a outra de 4,84% em maio;

– Aumento de 50% no auxílio locomoção para professor e mais 15% na regência;

– Implementação de auxílio locomoção de R$ 300 para todos os servidores administrativos; além do pagamento da data-base de 2020 e 2021 ainda em abril, que soma 9,32%. O pagamento da data-base de 2022 será repassado no salário de maio, segundo o Sintego.

Impacto financeiro
O pacote de benefícios anunciado pela gestão municipal para os mais de 18 mil profissionais da Educação de Goiânia terá custo anual superior a R$ 165 milhões. Em 2021, a folha de pagamento dos servidores da SME teve valor total de R$ 1,079 bilhão.

Agora, com o reajuste salarial de todos os professores e servidores administrativos acatado pela categoria, prefeitura prevê gasto anual de R$ 1,24 bilhão, somente com a folha da Educação.

Com informações da Prefeitura de Goiânia

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