Para Rússia, negociações de paz não avançam com a Ucrânia

Kremlin avalia que não há progressos significativos e nem previsão de reunião entre Vladimir Putin e Zelenskiy

Falando aos repórteres em uma teleconferência, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov [FOTO EM DESTAQUE], disse que ainda é necessário fazer progressos significativos nas negociações para que houvesse uma base para uma possível reunião entre o presidente russo, Vladimir Putin, e seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelenskiy.

Rússia acusa Ucrânia de paralisar as conversações de paz, fazendo propostas inaceitáveis. A Ucrânia disse que está disposta a negociar, mas não se renderá nem aceitará ultimatos russos.

“Para que possamos falar de uma reunião entre os dois presidentes, é preciso fazer o dever de casa. As conversações têm que ser realizadas e seus resultados têm que ser acordados”, disse Peskov. “Não houve nenhum progresso significativo até agora.”

Tomada de Mariupol
O líder separatista, Denis Pushilina [FOTO À ESQUERDA], apoiado pela Rússia no leste da Ucrânia, disse nesta segunda-feira, 21, que levaria mais de uma semana para as forças russas assumirem o controle da cidade portuária ucraniana de Mariupol, que está sitiada pelos russos, informou a agência de notícias russa Interfax.

Mariupol, um porto no mar de Azov, era o lar de 400 mil pessoas antes da guerra. Tem estado sob cerco e bombardeio, sem comida, medicamentos, abastecimento de energia ou água potável, desde os primeiros dias da invasão da Rússia.

No domingo, 20, a vice primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, rejeitou o prazo definido pelo governo russo para entregar a cidade de Mariupol.

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